O Rio Grande do Norte contabiliza 102 casos confirmados de varíola dos macacos em 14 municípios, conforme dados da Secretaria Estadual de Saúde Pública (Sesap).

Natal concentra a maioria dos casos, com 64 pessoas diagnosticadas com a doença. Em seguida aparecem as cidades de Parnamirim (16) e Extremoz (4).

Não há registro de mortes por varíola dos macacos no RN. No Brasil, pelo menos seis mortes já foram registradas.

No Rio Grande do Norte, o primeiro caso de varíola dos macacos foi confirmado no dia 1º de julho. Em agosto o governo do estado lançou um plano de contingência para prevenção e combate à disseminação da doença.

Dos 102 casos confirmados no Rio Grande do Norte, 84 são homens e 18, mulheres.

A faixa etária entre 30 e 39 anos registra o maior número de casos: 35. Outros 28 pacientes têm entre 20 e 29 anos. Seis casos foram registrados em crianças de 0 a 11 anos de idade.

O atual surto não tem a participação de macacos na transmissão para seres humanos. O vírus da Monkeypox, que faz parte da mesma família da varíola, é transmitido entre pessoas e o atual surto tem prevalência de transmissão de contato íntimo e sexual.

A varíola dos macacos é uma doença atualmente tratada como uma emergência de saúde global pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Trata-se de uma zoonose viral: uma doença que foi transmitida aos humanos a partir de um vírus que circula entre animais.

Antes do atual surto, a varíola dos macacos ocorria principalmente na África Central e Ocidental, sobretudo em regiões perto de florestas, pois os hospedeiros são roedores e macacos.

Cidades com casos confirmados

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