Um homem matou a ex-companheira, a própria filha do casal, que tinha 7 anos de idade e mais três pessoas, na madrugada deste sábado (25). Ele usou uma foice e uma arma de fogo.
O pedreiro William de Lima Silva, de 33 anos, matou a filha, a ex-companheira, os pais dela e uma tia na madrugada deste sábado (25) em Passa e Fica, no Agreste potiguar.
O caso aconteceu por volta das 4h na localidade conhecida como Lagoa do Venâncio, no sítio Fernando da Pista em Passa e Fica, na região Agreste potiguar. Um sobrinho da ex-companheira do assassino também foi baleado e socorrido ao hospital com vida.
As informações foram confirmadas pelo 8º Batalhão da Polícia Militar, que começou uma busca pelo autor dos crimes, mas já encontrou o suspeito morto. Segundo a PM, ele tirou a própria vida.
As vítimas que morreram foram identificadas pela PM como:
- Maria da Luz Henrique de Lima, ex-companheira
- Maria Clara de Lima e Silva, 7 anos, filha
- Maria do Livramento Henrique de Lima, ex-sogra
- Francisco Batista de Lima, ex-sogro
- Vera Lúcia, conhecida como Verinha, tia de William
Segundo a Polícia Militar, o homem chegou a uma casa onde estavam as quatro primeiras vítimas, com uma arma de fogo e uma foice.
Após matar todos no local, inclusive a filha de 7 anos de idade, ele deixou a casa e foi a outro imóvel, onde assassinou a tia dele e baleou um sobrinho da ex-companheira.
A polícia foi acionada e começou uma busca pelo suspeito em uma área de mata, mas ele já foi encontrado sem vida, perto da casa da tia.
Ainda de acordo com a PM, o homem deixou um caderno com mensagens escritas, em que tenta justificar a tragédia. No entanto, o conteúdo não foi divulgado até a publicação desta matéria.
Cartas: ‘Vão para o céu’
De acordo com a Polícia Civil, o homem também deixou cerca de 10 cartas escritas em um caderno escolar, que foi encontrado com ele. Todas destinadas aos familiares.
Os documentos foram recolhidos pela Polícia Civil, que não divulgou os conteúdos. Porém, o delegado José Carlos Oliveira, da Delegacia de Plantão Regional de Nova Cruz, afirmou que o homem dava sinais de que cometeria os crimes, em pelo menos um dos textos.
“Em uma das cartas ele diz que era a ‘última vez’ que se dirigia a eles, pede desculpas e afirma que todos vão para o céu”, conta.
A suspeita da polícia é de que William não havia se conformado com a separação, ocorrida em fevereiro. O relacionamento durou 10 anos. Chocados, parentes falaram que o homem era uma pessoa tranquila.
VIA: G1RN