Com a negativa dada pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) sobre a liberação de recursos de royalties para o pagamento dos servidores do Estado, agentes de segurança convocaram uma assembléia geral entre as categorias marcada para a manhã desta sexta-feira (14).

O objetivo era discutir qual posição irão tomar na tentativa de pressionar a administração do estado, umas das possibilidades é repetir a paralisação iniciada em 19 de dezembro do ano passado.

A Associação dos Cabos e Soldados da PM/RN (ACS) se pronunciou ainda na quarta-feira (12), logo após a negação do TJRN, através de redes sociais, chamando a prerrogativa como uma “desvalorização do profissional e com a população”.

De acordo com o presidente, Roberto Campos, a “tropa já tem falado sobre paralisação”, mas nada foi definido ainda. Eles se reuniram nessa sexta-feira para definir quais serão os próximos passos, que ainda não foram anunciados.

Além dos salários atrasados, há quatro anos existe um congelamento na remuneração dos profissionais. Para os representantes da ACS, existe esperança que a próxima gestão “tenha a sensibilidade” e consiga colocar as folhas em dia.

Além do desgaste dos policiais em trabalharem com operações que demandam um alto nível de estresse, a preocupação com a situação financeira agrava a situação.

Já o Sindicato de Policiais Civis (Sinpol) alegou que a negativa não foi uma surpresa, visto que o adiantamento às vésperas de um novo gestor assumir não é muito indicado para os cofres do Estado.

Por enquanto, o sindicato diz que não fará nenhuma mobilização, mas que também irá fazer uma reunião.

No ano passado, os agentes de segurança paralisaram as atividades durante 23 dias. Ao longo da greve, a violência aumentou no estado e principalmente em Natal. Por isso, a Força Nacional foi acionada e 100 homens foram enviados ao RN para tentar controlar a situação nas ruas.

Além disso, o governo federal enviou 2,8 mil homens das Forças Armadas, no dia 30 de dezembro, para reforçaram o patrulhamento. A permanência das Forças Armadas no RN seguiu até o dia 12 de janeiro deste ano.

Fonte: OP9

Sobre o autor

By Redator